Audiência no STF: Filhos de Bolsonaro Serão Ouvidos

June 27, 2025
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Dois herdeiros políticos de Bolsonaro prestarão depoimento em investigações sobre ameaça à democracia — tensão e expectativa no Supremo. Depoimentos de Carlos e Eduardo Bolsonaro visam esclarecer trama golpista. O ministro Alexandre de Moraes marcou para 16 de julho o depoimento de Carlos Bolsonaro (vereador-RJ) e Eduardo Bolsonaro (deputado federal-SP) no Supremo Tribunal Federal. Ambos foram arrolados como testemunhas de defesa de Filipe Martins, ex-assessor internacional do ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado por suposta tentativa de subversão democrática no país. Segundo a agenda do STF, a oitiva dos filhos do ex-presidente faz parte de uma série maior de audiências que ocorrerão entre 14 e 21 de julho. “Essa fase é crucial para coleta de informações detalhadas sobre possíveis articulações para perpetuação no poder”, explicam fontes jurídicas próximas ao processo. Moraes reforçou a importância do comparecimento para garantir integralidade das investigações conduzidas pelo Supremo. - A ação integra a apuração de suposta tentativa de golpe para impedir a saída de Bolsonaro do comando do Executivo. - Carlos e Eduardo prestarão esclarecimentos como testemunhas, não como réus ou investigados. Esse movimento demonstra o avanço de procedimentos no STF para entender a profundidade das articulações denunciadas — contexto central das recentes disputas institucionais brasileiras, essenciais no atual cenário de investigação sobre ameaças à democracia. Filipe Martins é o principal alvo da defesa e acusações. A escolha dos filhos de Bolsonaro como testemunhas foi estratégica: Filipe Martins, ex-assessor internacional da Presidência, é figura-chave no núcleo investigado. Martins é acusado de ser um dos articuladores de possíveis tentativas antidemocráticas no período final do mandato de Bolsonaro. De acordo com a peça de acusação, a defesa tenta mostrar fragilidade nas provas ao pedir o testemunho de pessoas próximas ao ex-presidente. “A participação de figuras públicas nesse contexto obriga o STF a intensificar a transparência e a cautela”, declarou um analista político ao REDNEWS. - A fase de audiências é considerada decisiva para traçar responsabilidades concretas no âmbito das investigações. - Outras testemunhas de peso, tanto da defesa quanto da acusação, serão ouvidas na semana do depoimento. A oitiva de figuras emblemáticas da política nacional reforça o clima de tensão e instabilidade institucional, sinalizando impacto potencial para o cenário político brasileiro, inclusive envolvendo questões como reprovação de governo, pesquisas do [Datafolha](https://datafolha.folha.uol.com.br/avaliacao-de-governo/) e comparações frequentes entre Lula e Bolsonaro. O calendário do STF evidencia a seriedade do caso. O agendamento minucioso das audiências revela a prioridade que o Supremo atribui ao caso. Moraes determinou “calendário rígido e diligente”, responsabilizando as partes por informar previamente eventuais impossibilidades de comparecimento. Essa postura visa assegurar ampla defesa e celeridade processual. O Supremo, ao ouvir tanto testemunhas de defesa quanto de acusação, busca neutralidade e profundidade de análise. “A justiça precisa ir além das versões; é a credibilidade do sistema democrático que está em jogo”, analisou um sociólogo ouvido pela reportagem. Nessa conjuntura, decisões do STF e possíveis desdobramentos em outras instâncias, como o STJ, têm potencial para influenciar avaliações sobre o Governo Bolsonaro e índices de reprovação apontados em pesquisas do [Datafolha](https://datafolha.folha.uol.com.br/avaliacao-de-governo/). - O processo ocorre sob forte observação da opinião pública e da mídia nacional. - As decisões podem influenciar os rumos das investigações e eventuais sentenças futuras relativas à possível organização criminosa articulada em torno da tentativa de permanência no poder. Esse rigor processual reflete o papel do STF como guardião da ordem constitucional em tempos de crise, especialmente diante dos episódios do 7 de Setembro e das mudanças de cenário entre os governos Lula e Bolsonaro, temas recorrentes em debates públicos. Conclusão A oitiva de Carlos e Eduardo Bolsonaro como testemunhas no Supremo aprofunda uma investigação que mexe nas raízes da democracia brasileira, envolvendo diretamente figuras centrais do poder político recente. As audiências marcadas revelam o peso institucional do caso, podendo gerar consequências para o futuro dos envolvidos e da própria estabilidade política nacional. O que está em xeque não são apenas biografias individuais, mas sim a solidez do pacto democrático brasileiro. Aguarde: os próximos capítulos prometem redefinir o cenário diante desse clima de tensão, polarização e escrutínio público. NOTICIAS REDNEWS 27/06/2025 Até a próxima edição; É só o começo! Leia Mais - Saiba mais sobre [eleitores comparam governos Lula e Bolsonaro em nova pesquisa Datafolha](https://www.cartacapital.com.br/cartaexpressa/eleitores-comparam-governos-lula-e-bolsonaro-em-nova-pesquisa-datafolha-veja-os-resultados/) - [Bolsonaro deve abrir mão da candidatura à presidência para 67%, aponta pesquisa Datafolha](https://oglobo.globo.com/blogs/pulso/post/2025/04/datafolha-bolsonaro-deve-abrir-mao-da-candidatura-a-presidencia-para-67percent-aponta-pesquisa.ghtml) - [Datafolha: governo Bolsonaro é reprovado por 39% e aprovado por 38%](https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/pesquisa-eleitoral/noticia/2022/10/14/datafolha-governo-bolsonaro-e-reprovado-por-39percent-e-aprovado-por-38percent.ghtml)
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Redator, REDCAST