Dólar Futuro em Queda Ameaça Nova Mínima no Mercado de Derivativos Cambiais

Dólar Futuro Pressiona Suporte de R$ 5,40
O destaque do dia é a contínua desvalorização do dólar futuro (WDOU25), com o BTG Pactual sinalizando possibilidade de rompimento do suporte em R$ 5,40, patamar relevante no mercado futuro de moedas. No último pregão, o contrato futuro de dólar recuou 0,35%, cotado a 5.418,50 pontos, próximo do nível-chave que, “se perdido, pode acelerar ainda mais as vendas”, segundo analistas do BTG. Entre os próximos alvos, figuram 5.370 e 5.290 pontos.
O cenário alternativo para evitar esse movimento seria um repique acima dos 5.450 pontos, apontando resistências até 5.550. Inicialmente nesta terça-feira, o dólar exibiu leve queda, negociado por volta de 5.413 pontos, sob influência da especulação cambial e ajustes do contrato derivativo. Atenção se volta para os impactos dessa trajetória: câmbio mais baixo tende a influenciar importações, inflação, proteção hedge e decisões do Banco Central, afetando toda a cadeia econômica.
Smart Fit, CBA e Vibra: BTG Sinaliza Ações com Potencial
O BTG atualizou seu radar de recomendações, destacando oportunidades em diferentes setores da bolsa de valores, com ênfase para empresas posicionadas estrategicamente em seus mercados.
- Smart Fit (SMFT3): A rede de academias demonstrou forte capacidade de implementação de reajustes, aumentando o Plano Black em 7% sem impacto relevante no churn. Segundo o BTG, “isso evidencia o poder de precificação e o fortalecimento da marca”. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 29,00, cerca de 22% acima do fechamento anterior.
- CBA (CBAV3): No segmento de mineração, o banco recomenda compra para investidores mais arrojados. Apesar dos resultados abaixo do esperado no 2º trimestre de 2025 e do preço em mínimas históricas, a instituição acredita em uma correção exagerada. Com balanço mais saudável e menos dívidas, o alvo é de R$ 6,00, praticamente o dobro da cotação recente (R$ 3,03).
- Vibra Energia (VBBR3): Com um cenário positivo para distribuidoras de combustível no curto prazo, Vibra foi indicada para compra devido à expectativa de margens operacionais melhores, fluxo de caixa robusto e potencial de dividendos. O preço-alvo de R$ 25,00 sugere valorização de cerca de 16%.
ABC Brasil Otimista e Swing Trade Mantido
No setor financeiro, o destaque ficou para o Banco ABC Brasil (ABCB4), apontando otimismo para o segundo semestre diante do cenário de taxa de câmbio oscilante e novas oportunidades no mercado derivativo.
O banco espera crescimento acelerado da carteira de crédito, margens financeiras mais apertadas e aumento nas receitas de serviços, reforçando a estratégia de diversificação de fontes de renda. O BTG estabeleceu preço-alvo de R$ 27,00 (upside de 24%), apoiado pelas perspectivas favoráveis para o ciclo de corte da taxa Selic, que também impacta o câmbio futuro e as estratégias de proteção cambial.
Para o swing trade, o BTG manteve sua carteira ativa com sete ativos, sem novas recomendações no momento. Entre eles, VIVA3, CSMG3, LREN3, PGMN3, LWSA3, AAPL34 e GOGL34 compõem a estratégia de curto prazo, com expectativas variadas de valorização alinhadas ao cenário macroeconômico e às oscilações do dólar comercial.