Drex e o Real Digital: Tributo ou Revolução? Economista Sincero Responde

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Fátima Marques

Economista Sincero alerta: novo Drex pode ampliar controle e tributação sobre brasileiros a partir de 2026.

O principal alerta do especialista é que o Drex, o novo Real Digital, poderá colocar milhões de brasileiros sob maior monitoramento e tributação já em 2026. O comentário surge em meio às recentes preocupações nacionais sobre políticas econômicas, tendo como foco central a implementação digital do Real.

O apresentador relata que cerca de "40 milhões de brasileiros, automaticamente estão no DREX", incluindo beneficiários de programas sociais, aposentados, pensionistas e funcionários públicos, na primeira fase prevista para 2026.

Segundo o debatedor, “não vai ser aquele DREX que está todo mundo preocupado antes”, descartando, por ora, limitações de compras ou localização.

Ainda assim, ele ressalta a função arrecadatória: “O Drex, acima de tudo, é para ajudar na arrecadação. O governo tá gastando muito, precisa arrecadar, é para ele tributar toda a forma de movimentação que você fizer.”

O contexto revela tensão social sobre como o novo sistema poderá impactar pagamentos cotidianos e arsenalizar mecanismos de taxação, inclusive, sobre pequenas transferências ou movimentações ordinárias, potencializando o alcance fiscal sobre a população.

Aumento do controle fiscal e temor de mais impostos estão no centro do debate.

Charles discute, de forma crítica, como a digitalização do dinheiro abre portas para fiscalização e tributação mais ampla dos cidadãos.

O economista enfatiza: “É meio que pegar isso que só acontecia em grandes valores para qualquer valor... não vai ter para onde fugir, tipo, não tem mais outra via, porque a partir disso só tem dinheiro físico, né? E cada vez menos as pessoas usam dinheiro físico.”

Outros pontos relevantes apresentados:

  • Confusão sobre a natureza do Drex: “Para quem é da área, você começa a ler, já é esquisito. Você não entende muito bem, né?... é confuso.”
  • Beleza conceitual versus realidade de uso: “No conceito é muito bonito… vai acabar com golpe em imóveis, vai acabar com a máfia dos cartórios. Mas… o governo… só pensa em uma coisa, em dinheiro.”
  • Comparativo internacional: Nos últimos anos, a tendência global, segundo os debatedores, é o aumento da carga tributária e da busca governamental por receitas.
  • Efeito prático: “Todas essas formas de dinheiro digital só servem para uma coisa, cara. Eu preciso tributar mais, eu quero tributar mais.”

Argumentos reforçam receios sobre justiça fiscal, informalidade e possíveis reações populares.

“Grande parte do dinheiro circula na informalidade no Brasil”, salienta o apresentador, ressaltando preocupação com eventuais taxações que passem a atingir pequenos negócios e trabalhos informais, como “o cara do carrinho do cachorro quente” ou “a tia da pipoca”.

A implementação do Drex pode gerar fuga de capitais e insatisfação social.

O Economista Sincero traz números expressivos sobre o êxodo financeiro do país: “Ano passado, 800 milionários saíram do Brasil... levando 40 e poucos bilhões de reais embora.”

O apresentador ressalta que o ambiente tributário hostil empurra não só milionários, mas também profissionais e empreendedores para fora.

Nas análises, aponta-se que a formalização excessiva, “estrangula quem tenta empreender”, frequentemente citando fiscalizações rigorosas até contra pequenos negócios: “A tiazinha começa a fazer brigadeiro... Já vem a fiscalização: olha, essa cozinha não pode ser assim…”

Por fim, preconiza-se que, caso a tributação sobre todas as operações digitais avance, pode haver mobilização social semelhante a manifestações recentes.

Ainda assim, predomina a visão de apatia coletiva: “O brasileiro não vai, cara... só consegue aumentar impostos se você dar amassada na galera.”

Assista o trecho completo:

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Fátima Marques