Hackers Movimentam R$ 1 Bi em Cripto após Ataque

Ciberataque histórico converte verba roubada em criptomoedas e desafia sistema financeiro brasileiro — será o novo normal?Ataque milionário usa criptomoedas para lavar verbas subtraídas da C&M Software em mais um exemplo de riscos de cibersegurança criptomoedas.Segundo investigações divulgadas hoje pelo Cointelegraph, hackers responsables pelo recente ataque à C&M Software, referência nacional em soluções bank as a service (BaaS) e emerging technology no mercado financeiro, têm lavado parte do montante roubado ao transformar ativos em moedas digitais como bitcoin (BTC) e USDT, destacando o uso de criptomoeda em atividades ilícitas. Fontes indicam transferências via Pix para exchanges (https://ibsec.com.br/10-metodos-para-armazenar-moedas-digitais-cripto-de-forma-segura/), gateways e plataformas de swap de criptoativos — uma arquitetura que dificulta o rastreamento pelos órgãos reguladores e reforça a necessidade de adotar um guia de cibersegurança criptomoeda (https://www.kaspersky.com.br/resource-center/preemptive-safety/strengthen-cryptocurrency-security).“[...] O incidente de cibersegurança afetou nossos sistemas por meio da vulnerabilidade na provedora C&M, permitindo o acesso indevido às contas reserva vinculadas a diversas instituições financeiras sob nossa custódia,” afirmou a BMP, uma das seis entidades impactadas. Estima-se, de forma extraoficial, que o prejuízo supere R$ 1 bilhão, posicionando este esquema como um dos maiores ciberataques financeiros no Brasil, tanto em valor quanto em sofisticação operacional com uso avançado de cyber assets.Informações Complementares:- A quantia oficial desviada ainda não foi confirmada pelo Banco Central nem pela C&M.- Exchanges (https://ibsec.com.br/10-metodos-para-armazenar-moedas-digitais-cripto-de-forma-segura/) e intermediadores de cripto que aceitam pagamentos por Pix facilitaram parte desse escoamento, criando múltiplos pontos de conversão e dificultando rastreamento imediato.Empresas impactadas denunciam falhas na cadeia de fornecedores e pressionam por respostas para fortalecer a cybersecurity.Além da C&M, a BMP e outras cinco instituições foram diretamente atingidas por vulnerabilidades expostas na infraestrutura compartilhada, mostrando como proteger criptomoeda é essencial diante das ameaças crescentes. “O incidente ilustra o risco sistêmico representado por provedores terceirizados no setor financeiro digital”, ponderam analistas. A nota oficial da BMP reforça o impacto das perdas: acesso irregular às contas reserva expôs falhas não só tecnológicas, mas também de governança operacional e na gestão de ativos digitais.Especialistas e executivos da área alertam para a necessidade de rever controles e protocolos compartilhados:- Revisar dependência de BaaS em sistemas críticos e considerar backup wallet e hardware wallets para fortalecer a segurança.- Intensificar fiscalização sobre provedores integrados ao Pix.- Fortalecer compliance em transações com criptomoedas, adotando frameworks recomendados por entidades como a SEC (Securities and Exchange Commission) (https://www.keytom.com/pt/blog/here-is-what-an-ideal-compliance-framework-for-crypto-should-look-like).A resposta institucional até o momento se limita a investigações conduzidas pelo Banco Central, sem que haja bloqueio imediato dos fundos, expondo lacunas regulatórias diante do dinamismo das tecnologias digitais.O caso acende debate sobre desafios regulatórios e a ascensão de esquemas de lavagem usando criptomoedas no Brasil, colocando em foco os riscos de cibersegurança criptomoedas.A metodologia dos hackers revela “sofisticação crescente na dissimulação de ativos ilícitos”, segundo fontes anônimas da investigação. Utilizando plataformas fragmentadas e transações rápidas em stablecoins, o grupo dificultou o rastreamento — fenômeno que já preocupa reguladores globais como a própria SEC. O uso do USDT, que combina liquidez digital com anonimato relativo, acentuou obstáculos técnicos para bloqueio e recuperação dos valores, além de evidenciar estratégias como phishing attacks e a importância de escolher a carteira certa.Este episódio reforça tendências que sociologicamente merecem atenção: a interdependência digital do sistema financeiro, a expansão da economia do cibercrime e a urgência de medidas integradas entre Banco Central, empresas e plataformas de criptoativos para promover um guia de cibersegurança criptomoeda e proteger ativos digitais.ConclusãoO ataque à C&M Software marca um divisor de águas na história dos cibercrimes no Brasil, evidenciando vulnerabilidades profundas na integração tecnológica financeira e o poder crescente das criptomoedas em esquemas sofisticados de lavagem de dinheiro. O volume — estimado em até R$ 1 bilhão — e a resposta ainda tímida das autoridades intensificam a necessidade de inovação regulatória em cybersecurity e proteção de ativos digitais. Esta ofensiva digital deixa clara a mensagem: proteger o sistema financeiro é, cada vez mais, uma luta em múltiplas frentes — e a sociedade acompanha cada movimento.NOTICIAS REDNEWS — 02/07/2025Até a próxima edição; É só o começo!Leia Mais:- Conheça as melhores práticas de segurança com as criptomoedas (https://cryptoid.com.br/criptografia-identificacao-digital-id-biometria/quais-as-melhores-praticas-de-seguranca-com-as-criptomoedas/)- Dicas essenciais de cibersegurança em cripto (https://intercom.help/wifi-map-help-center/pt/articles/7902851-melhores-praticas-de-ciberseguranca-em-cripto)



