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Listagem internacional reforça aposta em Bitcoin e mira ampliar visibilidade entre índices mundiais — será suficiente para conquistar Wall Street?
Méliuz prepara listagem de ações no principal segmento OTC dos EUA, mirando presença nas ações internacionais.
A Méliuz (CASH3), conhecida por ser pioneira como Bitcoin Treasury Company no Brasil e América Latina, anunciou que listará suas ações no segmento OTCQX dos Estados Unidos nas próximas quatro semanas. Segundo comunicado oficial, “a negociação será realizada utilizando um código específico em dólares, sem emissão de novos papéis ou captação de recursos”.
A listagem acontece sem diluição dos atuais acionistas, pois as ações negociadas serão as já existentes na B3. A estratégia visa atrair investidores internacionais e ampliar a relevância da Méliuz em mercados globais, apostando no crescente interesse internacional por empresas expostas ao criptoativo, bem como ampliar sua conexão com bolsas de valores mundiais.
- A ação passa a ser negociada em dólar para investidores estrangeiros, semelhante a ações listadas EUA.
- A listagem não implica em novas emissões de ações, o que pode ser relevante para quem acompanha os principais índices mundiais, como S&P 500, Nasdaq e Dow Jones.
- Objetivo principal: elevar visibilidade e captação internacional, conectando-se com o mercado financeiro internacional.
Contexto: O segmento OTCQX é visto como o topo do mercado OTC estadunidense e costuma funcionar como porta de entrada para empresas que desejam verificar apetite internacional antes de possíveis passos futuros, como dupla listagem ou migração para mercados de maior liquidez, inclusive na bolsa de valores americana NYSE ou Nasdaq Composite.
Enfoque no papel de Bitcoin Treasury Company marca nova fase da Méliuz nas bolsas mundiais.
Com a nova etapa, a companhia reforça seu posicionamento como a primeira do Brasil — e da América Latina — a incorporar Bitcoin em seu balanço patrimonial, apostando na valorização do ativo digital como diferencial estratégico. “Queremos aumentar a quantidade de Bitcoins por ação, atraindo investidores sintonizados com inovação e diversificação”, declara a empresa, que acompanha o movimento de outras stocks americanas, como MSFT34, GOGL34, DISB34 e ATVI34.
- Méliuz entrou na Bolsa brasileira em novembro de 2020, acompanhando tendências globais das bolsas asiáticas e bolsas europeias.
- A política de tesouraria em Bitcoin diferencia a empresa das demais do setor financeiro nacional, inserindo-a no universo de investimentos internacionais.
- A ação acompanha um movimento internacional, liderado por gigantes como MicroStrategy, de trazer criptoativos para o centro das estratégias corporativas, ampliando visibilidade para quem deseja investir em ações internacionais ou diversificar entre BDRs, ações americanas e cotações internacionais.
Contexto: O apelo inovador do modelo de Bitcoin Treasury Company segue atraindo atenção global, sobretudo em um cenário de crescente demanda por exposição indireta a criptoativos no mercado de capitais tradicional, que abrange bolsas de valores mundiais e o mercado de capitais internacional.
Méliuz aposta em expansão internacional sem captar recursos, fortalecendo laços com o mercado de capitais internacional.
O cronograma divulgado pela empresa estima a conclusão dessa etapa em no máximo quatro semanas. O foco, segundo representantes, é fortalecer o branding e ampliar fontes de liquidez — sem recorrer à emissão de novos títulos. “Trata-se de uma operação estratégica para aumentar a base de investidores, sem prejudicar quem já investe conosco”, reforça a companhia.
- O procedimento ocorre integralmente com ações já em circulação, um formato comum entre stocks listadas nos EUA.
- A decisão visa aproximar a empresa dos grandes centros financeiros, mas sem risco de diluição aos atuais acionistas, o que pode influenciar fatores como dividendos ações americanas e índices como Índice Bovespa.
- Contextualmente, a busca por visibilidade além das fronteiras brasileiras se tornou recorrente entre fintechs e empresas digitais que desejam crescer em ritmo acelerado e obter múltiplos mais elevados no valuation, reforçando a importância de bolsas mundiais.
Conclusão
A listagem internacional da Méliuz representa um movimento audacioso e estratégico, calcado na convicção de que visibilidade e inovação são chaves para atrair capital mais qualificado. O ingresso no OTCQX pode ser o primeiro passo de outros movimentos de expansão no radar, conectando-se com bolsas de valores mundiais. Resta saber se a aposta no modelo de Bitcoin Treasury Company impulsionará realmente a empresa para o próximo patamar do setor financeiro, aproximando-a de investidores atentos a índices mundiais e oportunidades para investir ações internacionais.
O mercado, agora, acompanha de perto os próximos capítulos — enquanto a Méliuz intensifica seu jogo no cenário global, reforçando a máxima de que quem não se reinventa, acaba ficando para trás no dinâmico mercado de capitais internacional.