Ex-apresentador detalha motivos e relembra polêmicas marcantes dos bastidores do podcast.
Monark afirma que não pretende retornar ao Flow Podcast e expõe diferença de visões com a empresa. Durante participação no RedCast, Monark foi questionado se voltaria ao Flow, respondendo diretamente: “Não, não vou voltar pro Flow.” Ele explicou que não possui “interesse nem a vontade” e destacou mudanças na visão da empresa: “Nem acho que tem mais a mesma visão que tinha no passado.”
Essa declaração reforça a distância do criador em relação ao antigo projeto. Segundo ele, a pergunta sobre seu retorno é frequente, mas destaca que só surge quando participa de outros programas: “Pessoal deve fazer essa pergunta 30 vezes por dia, né, cara? … mas eu não tenho interesse.”
A importância dessas falas se destaca pelo impacto que Monark teve como rosto do podcast, considerado um dos maiores do Brasil, além das consequências dos episódios polêmicos abordados.
Monark comenta episódios controversos e o papel do podcast em debates polêmicos
O ex-apresentador relembrou marcos polêmicos no Flow, como a presença do grupo Xbox Mil Grau, envolvido em acusações públicas de racismo, e a aparição de convidados controversos como Gabriel Monteiro e Kid Bengala. Sobre o caso Xbox Mil Grau, ele afirmou: “A gente trouxe eles para dar a oportunidade deles contarem o lado da versão dos fatos… Acho que fiz uma parte importante nesse sentido.”
Segundo Monark, o cancelamento desse grupo marcou um momento decisivo para o programa: “O primeiro cancelamento foi o Xbox 1000 grau.”
Ele relatou ainda sua própria inexperiência corporativa ao lidar com crises, afirmando que, se estivesse mais atento, teria defendido alguns convidados de maneira "mais inteligente". Para Monark, o episódio revelou dinâmicas do que chamou de “máquina de cancelamento” e criticou a reação desproporcional: “Não justifica o que aconteceu na vida dos caras, né, de ter destruído a vida deles.”
Apesar das dificuldades, Monark citou coragem tanto própria quanto de convidados em participarem de episódios polêmicos, e elogiou a postura de antigos colegas: “Créditos pro Igor que tankou um episódio que seria polêmico, que seria controverso no sistema de certa forma.”
Outros episódios lembrados incluem entrevistas com figuras como Danilo Gentili e a participação de influenciadores dos universos gamer e adulto. O clima dos primeiros episódios foi descrito como “inspirado”, especialmente enquanto o podcast estava começando em Curitiba.
Afastamento de Monark do Flow tem consequências pessoais e profissionais
No diálogo, Monark também abordou sua situação atual, citando incertezas sobre voltar ao Brasil e reflexões sobre sua nova trajetória. "Assim que eu conseguir, eu não sei se eu vou pro Brasil ainda, realmente tô indeciso nisso. Ah, mas cara, muito em breve, né?" Sobre convites para integrar outros programas, foi enfático: "Eu não queria trabalhar para vocês. Se vocês quiserem me dar dinheiro, trabalhar pra gente…"
Quanto ao impacto do afastamento, Monark sugeriu que a postura independente e momentos de tensão ajudaram a moldar seus princípios: "Eu tô num modo tão… que eu não ligo mais para muita coisa, entendeu?"
Essas afirmações sinalizam uma reavaliação de prioridades e um novo contexto para sua vida pública, alinhando com debates protagonizados por influenciadores sobre liberdade de expressão e cultura do cancelamento.
Assista o trecho completo:
