Temperaturas extremas desafiam recordes e testam resistência em junho inusitado.Recordes de temperatura desafiam limites em PortugalPortugal viveu um fim de semana marcado por temperaturas inéditas para o mês de junho, evidenciando as consequências de ondas de calor e eventos climáticos extremos, com registros históricos no centro-sul do país. Mora, no distrito de Évora, alcançou 46,6ºC neste domingo, se aproximando do recorde absoluto português de 47,3ºC, registrado em 2003 na Amareleja, Beja. No sábado, Alvega (Santarém) já havia quebrado outro recorde com 45,4ºC — todas essas marcas superam confortavelmente os 44,9ºC de Alcácer do Sal (2017), o antigo recorde mensal de junho. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) ressaltou que os dados são provisórios e ainda requerem confirmação, mas destacam um padrão preocupante: "Estamos diante de um evento raro" para esta época do ano, afirmou Alexandra Fonseca, meteorologista do IPMA. - O pico do calor foi registrado às 15h30 em Mora, segundo o IPMA. - Especialistas alertam para uma diminuição “modesta” das temperaturas nos próximos dias, mas a persistência do tempo quente nas regiões interiores é motivo de preocupação. Contexto: Eventos extremos como este reforçam discussões urgentes sobre mudanças climáticas, causas das ondas de calor e adaptação de infraestrutura às novas realidades ambientais.Alertas vermelhos e noites tropicais evidenciam ameaça à saúdeSete distritos permanecem sob alerta vermelho devido ao calor extremo, exigindo atenção máxima da população e autoridades públicas para a saúde e prevenção. Lisboa, Setúbal, Santarém, Évora, Beja, Castelo Branco e Portalegre permanecem sob risco elevado entre domingo e terça-feira, segundo o IPMA. Para o restante do país, as graduações dos avisos variam entre laranja e amarelo. O alerta central é para as “noites tropicais”, fenômeno que impede o resfriamento adequado durante a madrugada. Regiões como Faro, Beja, Portalegre e Castelo Branco enfrentam noites em que as temperaturas não baixam dos 20ºC, ampliando os riscos para a saúde pública, especialmente entre idosos, crianças e doentes crônicos. - O IPMA adverte para os perigos do calor intenso e das massas de ar quente, que potencializam problemas como desidratação, exaustão e agravamento de doenças cardiovasculares. - “Estas condições aumentam muito o perigo para a população”, reforça Fonseca. Contextualizando: Situações assim desafiam a resiliência dos sistemas de saúde e destacam desigualdades sociais, já que grupos vulneráveis padecem mais sob condições extremas. Saiba mais sobre as estratégias para lidar com o calor: https://www.indice.eu/pt/toda-a-saude/saude-humana/ondas-de-calor-e-as-alteracoes-climaticas-estrategias-para-lidar-com-o-calor.Calor extremo também atinge Espanha e reforça impacto regionalA onda de calor não se limita às fronteiras lusas — Espanha registrou igualmente temperaturas históricas, ampliando a preocupação regional quanto às consequências desses eventos climáticos. Em Huelva, a cidade de Granado atingiu 46ºC no sábado, batendo o recorde espanhol para junho, vigente desde 1965, quando Sevilha chegou a 45,2ºC. - Importante lembrar: Portugal e Espanha dividem não apenas fronteiras, mas também fenômenos de canícula e clima severo, demandando estratégias coordenadas de proteção civil. - Há impactos diretos também em setores como economia, agricultura, turismo e energia, que já sentem os efeitos do calor atípico, com temperaturas acima de 40°C. Contexto: A convivência com acontecimentos extremos como o aumento de eventos de ondas de calor demanda articulação entre políticas públicas, inovação tecnológica e mobilização social — desafios cada vez mais centrais no debate europeu contemporâneo.ConclusãoPortugal enfrenta um episódio de calor sem precedentes para junho, com impactos amplos para a vida cotidiana, saúde pública e economia. O recorde térmico, os alertas vermelhos e a propagação do fenômeno para além das fronteiras indicam a urgência de respostas robustas diante do novo normal climático. Este evento de tempo quente vai além da curiosidade meteorológica: é um sinal da pressão crescente sobre as sociedades frente à instabilidade ambiental provocada por causas climáticas. A mobilização de todos — governos, sistemas de saúde, comunidades — será crucial para mitigar efeitos, orientar a prevenção e preparar para próximos eventos extremos. Em ondas de calor como esta, informação, dicas de segurança e preparo adequado também são instrumentos de proteção.NOTICIAS REDNEWS 29/06/2025Até a próxima edição; É só o começo!Leia Mais:- [Causas, efeitos e impactos das ondas de calor](https://continentalhospitals.com/pt/blog/heat-waves-causes-effects-and-impacts/)- [Dicas de segurança contra ondas de calor](https://www.unicef.org/brazil/dicas-de-seguranca-contra-ondas-de-calor)- [Entenda o que são ondas de calor e seus efeitos no clima](https://www.politize.com.br/ondas-de-calor/)
