Mercado analisa: PETR4 vai romper resistências ou ceder à pressão vendedora?
Petrobras supera projeções de lucro no 2º trimestre de 2025. A estatal apresentou um lucro líquido Petrobras de R$ 26,65 bilhões, superando com folga as estimativas que giravam em torno de R$ 20,1 bilhões, conforme consenso da LSEG. O lucro Petrobras registrado no período reforça a recuperação da empresa estatal brasileira e coloca o balanço Petrobras em destaque entre os investidores. Esse desempenho positivo não se repetiu no EBITDA ajustado, que ficou em R$ 52,3 bilhões, abaixo dos R$ 58,15 bilhões esperados, sinalizando que nem todos os indicadores avançaram com a mesma intensidade.
Segundo Rodrigo Paz, analista técnico, “o resultado acima do esperado no lucro líquido recoloca foco sobre o potencial de valorização das ações, mas a atenção ao EBITDA mostra desafios ainda presentes na eficiência operacional”. O resultado financeiro Petrobras, principalmente em relação ao lucro Petrobras trimestre, faz o mercado agora debater se a performance robusta é suficiente para sustentar o interesse de investidores no curto e médio prazo.
- Lucro líquido Petrobras: R$ 26,65 bilhões (acima do esperado)
- EBITDA ajustado: R$ 52,3 bilhões (abaixo do consenso)
- Expectativas sobre ações Petrobras (PETR4) divididas entre otimismo e cautela
Ações da Petrobras navegam entre suportes decisivos e resistências históricas
Após o anúncio dos resultados do Petrobras segundo trimestre 2025, os investidores se voltaram para os gráficos técnicos de PETR4, avaliando principais regiões de suporte e resistência no curto prazo. As ações Petrobras vinham de trajetória de queda até encontrarem apoio em R$ 28,88; dali, houve recuperação moderada, mas sem força clara.
Atualmente, as resistências estão em R$ 32,90 (média móvel de 200 períodos) e, sobretudo, em R$ 33,34, pontos a serem rompidos para confirmar retomada de alta. O Índice de Força Relativa (IFR) está em zona neutra, sem indícios de sobrecompra ou sobrevenda, o que sustenta incerteza nos próximos movimentos. Se perder novamente os suportes de R$ 32,05-R$ 32,30, a ação pode testar R$ 30,60 ou até a mínima do ano, em R$ 28,88.
- Resistências: R$ 32,90; R$ 33,34; R$ 35,00; topo histórico em R$ 36,75
- Suportes: R$ 32,05; R$ 31,60; R$ 28,88
Médio prazo aponta viés negativo, mas agosto acena para reação
O retrato no gráfico semanal ainda sugere um cenário acumulado negativo em 2025, revelando o peso da volatilidade e da desconfiança ao longo do ano, mesmo após ganhos Petrobras expressivos. Porém, movimentos recentes, especialmente em agosto, mostram tentativa de reversão: PETR4 opera acima das médias móveis de 9 e 21 períodos e, caso supere a barreira dos R$ 33,34, abre espaço para buscar recordes em R$ 36,75 e até patamares como R$ 40,15.
Por outro lado, caso a tendência de alta falhe e haja recuo abaixo de R$ 31,60, pode-se acionar gatilhos de venda que levem PETR4 de volta à faixa dos R$ 28,88, com riscos de quedas mais profundas. O analista reforça: "Os próximos pregões serão cruciais para definir se a Petrobras virará de fato a página da baixa em 2025".
- Ponto-chave: superar resistência para buscar novas máximas no resultado Petrobras 2025
- Risco: perda de suportes pode ampliar viés negativo e afetar dividendos Petrobras
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