Mercado reage em pânico: Brasil na mira de sobretaxas americanas e incerteza política esquenta tensão.
Ibovespa afunda diante de novas tarifas dos EUA.
A bolsa brasileira iniciou o dia em forte queda, refletindo a apreensão crescente sobre os impactos econômicos das tarifas EUA Brasil e o impacto das tarifas comerciais anunciadas por Donald Trump. Às 15h30, o Ibovespa recuava 1,15%, marcando 137.705 pontos, com a maioria das ações em queda. Petrobras, gigante nacional, viu tanto suas ações ordinárias (PETR3) caírem 1,48% quanto as preferenciais (PETR4) recuarem 1,08%, evidenciando o efeito imediato da instabilidade global e do protecionismo comercial americano sobre a competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
"O Brasil, por exemplo, não tem sido bom para nós, nada bom. Vamos divulgar um número para o Brasil, creio eu, no final desta tarde ou amanhã de manhã", declarou Trump, em evento na Casa Branca, deixando investidores em estado de alerta sobre o tarifaço americano. O sentimento pessimista se acirra com a expectativa de que o país seja alvo de tarifas semelhantes às já impostas a pelo menos sete outras nações, aumentando os custos importadores e as barreiras comerciais para as exportações brasileiras.
Entre os destaques positivos raros, Braskem (BRKM5) surpreendeu com alta de 8,39%, puxada pela aprovação, na Câmara, do regime de urgência para o Programa Especial para a Sustentabilidade da Indústria Química (PRESIQ), mesmo diante do cenário de guerra comercial EUA Brasil e tensões comerciais internacionais.
Tópicos complementares:
- Setor químico ganha fôlego com novo projeto de lei, apesar do impacto tarifas comerciais.
- Ações da Weg sofrem por alta do cobre, essencial à indústria.
Trump impõe tarifas agressivas, incluindo o Brasil na pauta.
O governo dos EUA elevou impostos de importação para Argélia, Brunei, Filipinas, Iraque, Líbia, Moldova e Sri Lanka, variando de 20% a 30%. O anúncio de Trump de que o Brasil conhecerá sua alíquota em breve adiciona pressão extra ao já abalado mercado local. O presidente americano reforçou o descontentamento: “O Brasil, por exemplo, não tem sido bom para nós.”
Outros setores globais podem ser atingidos, incluindo o setor siderúrgico brasileiro: tarifas de até 200% para medicamentos e 50% para cobre prometem abalar cadeias industriais inteiras e elevar o impacto indústria brasileira. O aviso de prazo de um ano para a indústria farmacêutica se adaptar reforça a política de confronto gradual da Casa Branca, típica das medidas protecionistas EUA.
Contexto para análise:
- Nova postura dos EUA desafia a fluidez do comércio bilateral e intensifica as retaliações comerciais.
- O Brasil permanece vulnerável a retaliações e volatilidade do fluxo de capitais, além dos potenciais efeitos protecionismo sobre a desaceleração PIB global.
Política econômica brasileira busca resposta em meio à crise.
No front interno, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a debater alternativas ante o impasse do IOF em reunião com líderes do Legislativo, indicando a necessidade de ajustes tributários para mitigar impactos externos relacionados à política comercial americana e tarifa de 10% nas exportações brasileiras. Desdobramentos aguardados podem trazer novidades quanto ao direcionamento fiscal do governo brasileiro diante das tarifas e barreiras comerciais.
Em audiência na Câmara, Gabriel Galípolo, do Banco Central, apontou incertezas: “Isso sugere que talvez os mecanismos de transmissão da política monetária não funcionem com a mesma fluidez no Brasil como em outros países.” O sustento dos juros reais, em meio ao aumento da renda e recuo do desemprego, coloca o Brasil em terreno incerto nas comparações globais, exigindo cautela dos investidores e formuladores de políticas para amenizar as consequências tarifas Brasil e os efeitos da inflação EUA tarifas.
Pontos de análise:
- Política monetária segue monitorada em paralelo à expectativa pela ata do Fed, devido às tensões comerciais.
- Discussões sobre IOF refletem busca por alternativas para estabilização macroeconômica e resposta ao impacto tarifas comerciais e à competitividade dos produtos brasileiros.
O Ibovespa sofreu forte queda sob a ameaça das tarifas americanas e do tarifaço americano, enquanto o governo brasileiro articula respostas internas aos choques externos. Trump, com críticas diretas ao Brasil e ameaças de novas taxas de exportação de 10%, agrava um quadro já delicado para o fluxo de capitais e para o mercado acionário. A valorização pontual da Braskem é exceção e o restante do mercado sinaliza alerta máximo. O cenário, marcado pela incerteza sobre a postura definitiva dos Estados Unidos e a política comercial americana nas relações comerciais Brasil EUA, prenuncia novas volatilidades, possíveis impactos para a FGV Ibre pesquisa tarifas, e exige atenção redobrada por parte de todos os agentes econômicos diante dos riscos de guerra comercial EUA Brasil. Informar-se e adaptar-se será fundamental: o jogo geopolítico ganhou novos lances.
NOTICIAS REDNEWS 09/07/2025
Até a próxima edição; É só o começo!